Todo esse acervo foi preservado com carinho e cuidado para futuras gerações, tornando viva a mais bela e promissora época da História do Rádio no Brasil, Depois de destruído, abandonado, pilhado e até vendido para ferros-velho agora, felizmente, a memória das rádios Mayrink Veiga e Nacional existem de fato.Têm nome, corpo e identidade para que as futuras gerações possam estudá-la, compreendê-la e preservá-la.
Passei anos da minha vida reconstruindo, restaurando e recuperando as peças desse acervo que retrata parte da Gloriosa História da Radio Difusão em nosso País.
Agora tenho a certeza de que todo o meu esforço não foi em vão, pois enfim a rádio Mayrink Veiga e parte da Rádio Nacional encontraram um refúgio do mais alto nível cultural . Hoje temos a satisfação de comunicar ao povo brasileiro de que todo acervo se encontra abrigado e em constante manutenção no Instituto Cultural Cravo Albim. Graças a sabedoria, paixão e dedicação pela histótia do rádio e da música popular brasileira o Jornalista e profundo conhecedor da nossa cultura musical, digníssimo Dr. Ricardo Cravo Albin , percebendo quanto esse acervo significa para a cultura do nosso País, tomou a atitude de abrigá-lo em seu Intituto Cultural. Dessa forma todos poderemos, após visita marcada antecipada, conhecer como era o antigo estudio de radiodifusão da Rádio Maytink Veiga.
É com profunda satisfação e orgulho que eu Marcos Machado venho a agradecer ao Dr. Ricardo Cravo Albin, que mesmo não tendo verbas e espaço para manter os equipamentos da Rádio Mayrink Veiga em seu Intituto tomou essa iniciativa corajosa e autuístra em manter os equipamentos, de valor inestimável, no seu espaço cultural na Avenida São Sebastião número 2, Urca, no Rio de Janeiro.
Depois de passar longos períodos trabalhando para restaurar e recuperar os equipamentos das rádios Mayrink Veiga e parte da Nacional, onde tive um custo, em tempo e em capital, me privando de outros investimentos que poderiam me trazer mais satisfação financeira. Agora me sinto realizado em ter pesquisado,restaurado e reconstruído os equipamentos das nossas gloriosas radiodifusoras da Época de Ouro do rádio no Brasil.
Meu pai, um dos primeiros radioamadores a se comunicar com outros continentes, juntamente com o meu avô materno Oswaldo Hygino de Miranda trouxeram novas idéias para os antigos aparelhos de transmissão valvulados na Época de Ouro da rádio em nosso País.
Em 1959, quando eu tinha apenas seis anos de idade, meu pai e meu avô levaram-me para conhecer um ferro-velho em Cascadura, na zona norte do Rio de janeiro.
Fiquei fascinado com aquela montanha de aparelhos e válvulas eletrônicas, espalhados por todos os cantos do imenso galpão a céu aberto.
Foi exatamente nesse dia que surgiu um tesouro inestimável,em meio a dezenas de BC-348, rádios usados pelo exército norte americano nos aviões B-17 e em vários outros bombardeiros durante a segunda grande guerra.
Por debaixo de uma pilha enorme de aparelhos antigos eles encontraram, amassados e deixados à sorte do relento, transmissores e aparelhos que pertenceram a extinta radio
Mayrink Veiga.
Lembro-me claramente da imponência dos transmissores, que na época mais pareciam torres enormes diante da minha visão de criança.
Após muito tempo de negociação eles conseguiram comprar as peças e as colocaram na caminhonete de 1952 do meu avô, com uma vasta carroceria. Esses equipamentos foram recuperados internamente por eles e usados até 1972, época em que meu avô veio a falecer.
Em 1985 a casa do meu avô, no Bairro Lins de Vasconcelos, foi vendida e o meu pai levou todo o equipamento para a sua oficina que ficava na mesma rua.
Em 1989 mudei-me para Petrópolis, após meu irmão mais velho insistir que eu fosse trabalhar com ele restaurando antiguidades e rádios valvulados antigos..
Fiquei num Chalé de dois andares com 120 metros quadrados que logo se viu entupido de raridades eletrônicas que garimpávamos por Minas Gerais e todo o Rio de Janeiro.
Resolvemos então criar um museu e oficina de restauração de aparelhos antigos em 1990, à partir dessa data, a cada dia investíamos quase tudo que ganhávamos em novas peças para o acervo do futuro Museu do Rádio Antigo.
Em 1996 após a morte do meu irmão eu continuei dando continuidade ao nosso projeto
quando, logo após em 1998, meu pai veio a falecer.
Passei um tempo com a minha mãe no Rio e depois levei todos os aparelhos comprados pelo meu pai e meu avô para o Chalé de Petrópolis.
Em 2000 fui chamado para trabalhar no PROJAC-CGP, para pesquisar e customizar os ambientes da minissérie Aquarela do Brasil. dirigida pelo Jaime Monjardim.. Com o tempo percebi que eram usados muitas estações de broadcast de rádios difusoras, em novelas e outros produtos, que resolvi investir na restauração dos equipamentos, ou o que restara das rádios Mayrink Veiga e parte da radio Nacional
Minha mãe não estava bem de saúde e tive que voltar a morar no Rio. Aluguei um colégio vazio na Penha e coloquei todos os equipamentos nas enormes salas e comecei a reconstruir, um a um, ampliando o acervo e o número opções para as produções épicas
que surgiam na Rede Globo.
Passei anos reconstruindo, restaurando e recuperando as peças desse acervo que hoje se encontram em perfeita condição e estão em exposição permanente e incorporadas ao acervo do Instituto Cultural Cravo Albin, para que as novas gerações possam admirar e conhecer como funcionavam as estações de
Radiodifusão no século passado, na áurea ”Era do Rádio” em nosso Estado e País.
Passei anos da minha vida reconstruindo, restaurando e recuperando as peças desse acervo que retrata parte da Gloriosa História da Radio Difusão em nosso País.
Agora tenho a certeza de que todo o meu esforço não foi em vão, pois enfim a rádio Mayrink Veiga e parte da Rádio Nacional encontraram um refúgio do mais alto nível cultural . Hoje temos a satisfação de comunicar ao povo brasileiro de que todo acervo se encontra abrigado e em constante manutenção no Instituto Cultural Cravo Albim. Graças a sabedoria, paixão e dedicação pela histótia do rádio e da música popular brasileira o Jornalista e profundo conhecedor da nossa cultura musical, digníssimo Dr. Ricardo Cravo Albin , percebendo quanto esse acervo significa para a cultura do nosso País, tomou a atitude de abrigá-lo em seu Intituto Cultural. Dessa forma todos poderemos, após visita marcada antecipada, conhecer como era o antigo estudio de radiodifusão da Rádio Maytink Veiga.
É com profunda satisfação e orgulho que eu Marcos Machado venho a agradecer ao Dr. Ricardo Cravo Albin, que mesmo não tendo verbas e espaço para manter os equipamentos da Rádio Mayrink Veiga em seu Intituto tomou essa iniciativa corajosa e autuístra em manter os equipamentos, de valor inestimável, no seu espaço cultural na Avenida São Sebastião número 2, Urca, no Rio de Janeiro.
Depois de passar longos períodos trabalhando para restaurar e recuperar os equipamentos das rádios Mayrink Veiga e parte da Nacional, onde tive um custo, em tempo e em capital, me privando de outros investimentos que poderiam me trazer mais satisfação financeira. Agora me sinto realizado em ter pesquisado,restaurado e reconstruído os equipamentos das nossas gloriosas radiodifusoras da Época de Ouro do rádio no Brasil.
Resgatando o acervo e a " História da Era do Rádio" no Rio de Janeiro. Rescuing the acquis and the "History of the Age of Radio"
Cresci numa família precursora da história da radio transmissão no Brasil.Meu pai, um dos primeiros radioamadores a se comunicar com outros continentes, juntamente com o meu avô materno Oswaldo Hygino de Miranda trouxeram novas idéias para os antigos aparelhos de transmissão valvulados na Época de Ouro da rádio em nosso País.
Em 1959, quando eu tinha apenas seis anos de idade, meu pai e meu avô levaram-me para conhecer um ferro-velho em Cascadura, na zona norte do Rio de janeiro.
Fiquei fascinado com aquela montanha de aparelhos e válvulas eletrônicas, espalhados por todos os cantos do imenso galpão a céu aberto.
Foi exatamente nesse dia que surgiu um tesouro inestimável,em meio a dezenas de BC-348, rádios usados pelo exército norte americano nos aviões B-17 e em vários outros bombardeiros durante a segunda grande guerra.
Por debaixo de uma pilha enorme de aparelhos antigos eles encontraram, amassados e deixados à sorte do relento, transmissores e aparelhos que pertenceram a extinta radio
Mayrink Veiga.
Lembro-me claramente da imponência dos transmissores, que na época mais pareciam torres enormes diante da minha visão de criança.
Após muito tempo de negociação eles conseguiram comprar as peças e as colocaram na caminhonete de 1952 do meu avô, com uma vasta carroceria. Esses equipamentos foram recuperados internamente por eles e usados até 1972, época em que meu avô veio a falecer.
Em 1985 a casa do meu avô, no Bairro Lins de Vasconcelos, foi vendida e o meu pai levou todo o equipamento para a sua oficina que ficava na mesma rua.
Em 1989 mudei-me para Petrópolis, após meu irmão mais velho insistir que eu fosse trabalhar com ele restaurando antiguidades e rádios valvulados antigos..
Fiquei num Chalé de dois andares com 120 metros quadrados que logo se viu entupido de raridades eletrônicas que garimpávamos por Minas Gerais e todo o Rio de Janeiro.
Resolvemos então criar um museu e oficina de restauração de aparelhos antigos em 1990, à partir dessa data, a cada dia investíamos quase tudo que ganhávamos em novas peças para o acervo do futuro Museu do Rádio Antigo.
Em 1996 após a morte do meu irmão eu continuei dando continuidade ao nosso projeto
quando, logo após em 1998, meu pai veio a falecer.
Passei um tempo com a minha mãe no Rio e depois levei todos os aparelhos comprados pelo meu pai e meu avô para o Chalé de Petrópolis.
Em 2000 fui chamado para trabalhar no PROJAC-CGP, para pesquisar e customizar os ambientes da minissérie Aquarela do Brasil. dirigida pelo Jaime Monjardim.. Com o tempo percebi que eram usados muitas estações de broadcast de rádios difusoras, em novelas e outros produtos, que resolvi investir na restauração dos equipamentos, ou o que restara das rádios Mayrink Veiga e parte da radio Nacional
Minha mãe não estava bem de saúde e tive que voltar a morar no Rio. Aluguei um colégio vazio na Penha e coloquei todos os equipamentos nas enormes salas e comecei a reconstruir, um a um, ampliando o acervo e o número opções para as produções épicas
que surgiam na Rede Globo.
Passei anos reconstruindo, restaurando e recuperando as peças desse acervo que hoje se encontram em perfeita condição e estão em exposição permanente e incorporadas ao acervo do Instituto Cultural Cravo Albin, para que as novas gerações possam admirar e conhecer como funcionavam as estações de
Radiodifusão no século passado, na áurea ”Era do Rádio” em nosso Estado e País.